LOS ANGELES (Reuters) - Transpor para o cinema de Hollywood um livro que é um clássico da literatura infantil requer coragem.
Quando o livro em questão é o sombrio mas amado "Where the Wild Things Are", de Maurice Sendak, e quando o original ilustrado contém apenas nove sentenças escritas simples, ajuda se você conta com a bênção do autor.
O diretor Spike Jonze tinha as duas coisas quando começou a transpor para a tela grande o livro premiado de 1963, em versão que é ao mesmo tempo diferente do original e uma homenagem a este, feita para agradar não apenas às crianças, mas também aos adultos.
A versão de Jonze de "Where the Wild Things Are" -- que levou cinco anos para ser feita e funde ação ao vivo, fantoches e animação computadorizada -- chega aos cinemas norte-americanos na sexta-feira em meio a resenhas altamente positivas, mas também muitas reservas.
O livro é uma história com pouquíssimo texto, mas muitas ilustrações, sobre um menino travesso que veste fantasia de lobo e sai em busca de aventuras, mas, ao ser mandado de volta a seu quarto, acaba recorrendo a sua imaginação. Desde os anos 1970, é um dos dez livros infantis mais vendidos.
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