quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Nelson Hoineff retrata transgressão em "Caro Francis" e "Alô, Alô, Terezinha!"


 33ª Mostra Internacional de Cinema -Apresentação no dia 27 outubro
. O jornalista Paulo Francis e o apresentador Chacrinha parecem não ter nada em comum, além de serem duas figuras importantes da história cultural brasileira. "São duas pessoas extraordinárias, dois inovadores", justifica Nelson Hoineff em entrevista ao Guia.
O cineasta brasileiro diz ter considerado importante fazer um filme sobre um e o outro. Surgiu, então, "Caro Francis" e "Alô, Alô, Terezinha!", documentários selecionados para a 33ª Mostra Internacional de Cinema.acontendo em São Paulo.Para quem espera encontrar um histórico das personalidades, Hoineff esclarece: "Nunca me passou pela cabeça fazer uma biografia. Nenhum desses filmes são biográficos, eles falam sobre transgressão." Tampouco seguem a mesma linha: "São dois filmes muito diferentes, porque o Francis era um amigo de 20 anos, e o Chacrinha eu nunca conheci." De acordo com o cineasta, "Caro Francis" surgiu da ideia de buscar as múltiplas facetas do jornalista. Para isso, a produção explora "nós" da vida de Francis, como sua migração política do trotskismo para o conservadorismo e sua saída do jornal Folha de S.Paulo. "Tudo isso é feito pela visão de pessoas que tinham conhecimento privilegiado do Francis", explica Hoineff. "É um filme assumidamente e descaradamente afetivo, sem isenção jornalística", completa
. Divulgação
"Alô, Alô Terezinha!" retrata universo que envolve apresentador Chacrinha e chacretes
Já em "Alô, Alô Terezinha!" a ideia, segundo o diretor montar um universo em que o Chacrinha era o núcleo, e em torno dele giravam três constelações: as chacretes, os calouros e os artistas".
Sobre a escolha dos filmes para a Mostra, Hoineff declara que "é um orgulho muito grande estar numa mostra como essa, que acompanho desde o início, e que é uma das mostras mais sérias e importantes .

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