A união entre a moda e as celebridades não é mais novidade, mas nenhuma causou tanta polêmica quanto a contratação da atriz Lindsay Lohan como colaboradora da tradicional marca francesa Emanuel Ungaro.
O desfile da grife na Semana de Moda de Paris, 6 de outubro, recebeu duras críticas da mídia especializada e esquentou o debate sobre o papel que os famosos têm na primeira fila dos desfiles - ou nos bastidores.
Segundo o jornal The New York Times, o desfile foi recebido por críticos como se "um cozinheiro que faz frituras no McDonalds fosse colocado como chefe de um restaurante com três estrelas Michelin".
O site Style.com, da revista Vogue americana, chamou o desfile de "uma piada sem graça" e o Women's Wear Daily disse que foi uma "vergonha".
A maison Ungaro, criada há 45 anos por Emanuel Ungaro, é famosa por seus vestidos de alta-costura. Depois que Ungaro se aposentou, há cinco anos, uma série de estilistas ocupou a direção criativa da marca, cargo que hoje é da espanhola Estrella Archs.
Na passarela de primavera/verão 2010, Archs e Lohan (de mãos dadas na foto ao lado) colocaram vestidos extremamente curtos e adesivos brilhantes de coração cobrindo os mamilos ou a testa das modelos.
Na semana de moda mais chique do mundo, a coleção não pegou mesmo bem. Os diretores da marca disseram que queriam injetar um pouco de juventude na Ungaro com a ajuda de Lohan, que tem 23 anos e é atualmente mais conhecida pela vida de festas do que pela carreira de atriz. Parece que a estratégia, como se diz aqui, "backfired" (algo como o nosso brasileiro "foi um tiro no pé" -BBC
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