Com uma entrevista coletiva que reuniu, além de dezenas de jornalistas, diretores e produtores, foi dada a partida, ontem, para a 33ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A seleção, como de hábito, reúne títulos e convidados que tornam pequenas as agendas dos fãs de cinema.
Entre 23 de outubro e 5 de novembro estarão espalhadas, por 17 cinemas da cidade, quase 400 produções. "A gente tenta, todo ano, fazer uma Mostra menor. Mas não conseguimos", disse, com uma pitada de desalento e outra de orgulho, Renata Almeida, diretora do evento.
Entre 23 de outubro e 5 de novembro estarão espalhadas, por 17 cinemas da cidade, quase 400 produções. "A gente tenta, todo ano, fazer uma Mostra menor. Mas não conseguimos", disse, com uma pitada de desalento e outra de orgulho, Renata Almeida, diretora do evento.
"Acabamos agindo mais pelo lado emocional do que pelo racional. Como vou deixar de trazer o filme que acabou de ganhar Veneza?", pergunta, referindo-se a "Lebanon", do israelense Samuel Maoz.
Tampouco seria possível dizer não aos vencedores de Cannes ("A Fita Branca", de Michael Haneke), Berlim ("Everyone Else", de Maren Ade) e Locarno ("Ela, uma Chinesa", de Xiaolu Guo). Isso sem falar nos novos trabalhos de grifes do cinema que, como adiantou a Folha, virão a São Paulo.
Os filmes de Alain Resnais, Stephen Frears, Amos Gitaï, Abbas Kiarostami, Claire Denis, Pedro Almodóvar, Sam Mendes, Wes Anderson e François Ozon dividirão espaço com estreantes e quase anônimos -- alguns vindos de países como Azerbaijão e Sérvia. Estimulados por um novo prêmio, Itamaraty, os diretores brasileiros também escolheram o evento como vitrine.
Nascida como aventura de um homem só, a Mostra, criada por Leon Cakoff, chega à fase balzaquiana como uma marca forte, "cool".
Prova disso é que a Adidas aparece como copatrocinadora pelo segundo ano e até a BMW decidiu colar sua imagem à da cinefilia, transformando o Mini Cooper em carro oficial da Mostra.
Divulgação
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