sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA E PRODUÇÃO MAIS LIMPA


A indústria gráfica brasileira investiu R$ 1,6 bilhão em 2008 na aquisição de máquinas e equipamentos. É um valor expressivo, em especial se considerarmos que já vem, há mais de duas décadas, destinando expressivo volume de recursos ao aporte tecnológico e atualização dos bens de capital. Mais significativo ainda é o fato de o dispêndio com tais rubricas, no ano passado, ter representado 7% de todo o faturamento bruto do setor. O dado é um dos mais relevantes do Estudo Setorial da Indústria Gráfica no Brasil, que acaba de ser lançado pela Abigraf Nacional, entidade representativa da atividade, por meio de parceria com o Sebrae. Demonstra não apenas a preocupação com maior produtividade, menores custos, melhor qualidade dos impressos, agilidade e ampliação do portfólio de serviços, mas também o exercício da responsabilidade socioambiental, na busca da produção limpa. De fato, o chão de fábrica das gráficas é constituído por máquinas cada vez mais modernas e econômicas em termos de tinta, consumo de água e substratos químicos, do mesmo modo que os processos produtivos voltam-se ao tratamento de resíduos, à redução de ruídos e da emissão de gases. O parque gráfico brasileiro dispõe de 71 mil impressoras, com média próxima a quatro por fábrica. Conta, ainda, com 92 mil máquinas e equipamentos de acabamento e beneficiamento, totalizando mais de 163 mil unidades. Nos últimos três anos, foram adquiridas 21 mil novas impressoras, o que equivale a quase 30% do parque instalado. Quase 40% das máquinas e equipamentos em operação têm menos de cinco anos.
Alfried Karl Plöger, presidente da Abigraf Nacional e vice da Abrasca, avalia, neste artigo, os principais resultados do Estudo Setorial da Indústria Gráfica no BrasiL.(portal propagana)

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