Marie é uma jovem polonesa que, em 1891, muda-se para Paris onde tem a oportunidade de estudar magnetismo com o Prof. Jean Perot. Este consegue que ela divida um laboratório de pesquisas com o químico Pierre Curie. Trabalhando juntos, eles terminam se apaixonando e se casando.
Estimulada pela descoberta dos raios X, feita por Roentgen, e das radiações de urânio por Becquerel, Marie Curie inicia trabalhos de pesquisa que a levariam a identificar três emissões radiativas. Em seguida, apoiando-se na descoberta do efeito piezoelétrico feita por seu marido, cria um método para medir a intensidade das emissões radiativas de diversos materiais.
Trabalhando com diferentes compostos de urânio, consegue também demonstrar que as emissões eram diretamente proporcionais à quantidade de urânio neles presente. Em 1898, consegue também demonstrar a radiatividade do Tório. No mesmo ano, já auxiliada pelo marido, isola, em meio a amostras de minério de urânio, diminutas quantidades de um novo elemento, ao qual deu o nome de polônio. Em dezembro, identificara outro elemento, e quantidades menores ainda: o rádio.
Para obterem maiores quantidades desses novos elementos, os Curie vão buscar sobras de minérios na região da Boêmia. Para isso, investem suas próprias economias. Em 1902, conseguem obter 0.1g de rádio. Mais tarde, purificando oito toneladas de um minério chamado pechblenda, obtêm mais 1g de um sal de rádio.
Em 1903, dividem com Becquerel o prêmio Nobel de Física. Após a morte do marido, em 1906, Marie assume seu cargo de professor na Universidade de Sorbonne, tornando-se a primeira mulher a ali lecionar. Em 1911, ela recebe também o Prêmio Nobel de Química.
No final da vida, dedica-se a supervisionar o Instituto do Rádio, organização para estudos e trabalhos com radiatividade, sediado em Paris. Marie Curie vem a falecer em 1934, devido à leucemia adquirida pela excessiva exposição à radiatividade.
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