terça-feira, 3 de novembro de 2009

NICOLÁS GUILLÉN, POETA MAIOR DA REVOLUÇÃO CUBANA



Responde tu.
Tu, que deixaste a terra,
responde tu,
onde teu pai repousa
sob uma cruz,
onde deixarás teus ossos ?
Responde tu.
Ah infeliz, responde,
responde tu,
Onde acharás verde e verde,
azul e azul,
palma e palma sob o céu ?
Responde tu.
Traduções de Gilfrancisco)
Este poeta latino-americano, ocupa desde a publicação do seu primeiro livro, Motivos de Son - 1930, posição de grande destaque no panorama da literatura de nuestra América. Poeta Nacional de Cuba por aclamação popular, foi também, desde muitos anos do triunfo, o perseverante profeta da Revolução, com a mesma e incansável coerência com a sua poesia e a sua militância de cidadão. Portador de uma obra que visa dar a dimensão da alma popular, o alento social, além do sentido americano universal, representa as necessidades da primeira sociedade pós-revolucionária hispano-americana, uma nova etapa na prática do americanismo literário. Ou como disse José Ramón Medina: “Poeta vital, integrado nas grandes realidades de seu tempo”.
Nicolás Guillen é o maior poeta contemporâneo vivo. (1) É o poeta de todos os dias e de todas as latitudes, com caracteres próprios, específicas da função poética. Com nenhum outro, através da ideologia unitária, de preparar a unidade da nação e também de todos os povos. Guillén é um artesão de grande envergadura, um verdadeiro descobridor de Cuba e por fim o poeta da totalidade Cubana. Mulato, deu à “poesia negra” uma dimensão mais profunda que a folclórica através de suas metáforas preciosas transmite o sentir triste e sensual do negro. .

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