quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Surge a minissaia



A minessaia é sexy, mas jamais obscena. A moda é feita para provocar o desejo”, defendia Mary Quant
''Eu quero criar novas maneiras de fazer roupas com novos materias juntamente com acessórios modernos que mudam conforme o estilo de vida das pessoas”
Movimento hippie e a pílula marcam a emancipação dos jovens que se exibem em minissaias, biquínis e jeans, símbolo maior da contestação.

A minissaia comemora em 2010 quarenta  e dois anos de existência. E a celebração não é só pela peça, mas por tudo que ela representou no contexto em que foi criada
O ano de 1968 entrou para a história como um ano de revolução. É nesse ano cheio de acontecimentos importantes que – acredita-se – nasceu também a minissaia. Uma novidade chocante para os conservadores e uma vitória na luta dos jovens que tentavam ganhar respeito, mudar idéias e crenças, ter voz, ter mais liberdade. Não só de expressão, mas também de estilo.
                                        
Em meio a tantas novidades, surge a minissaia. As saias de cerca de 30 cm de comprimento deixavam as pernas à mostra e viraram febre das jovens da época, sinônimo de feminilidade e da libertação sexual.


Por outro lado, há quem credite o surgimento da peça a dois estilistas: Mary Quant e André Courrèges. De acordo com Mary, a criação não deve ser atribuída a nenhum dos dois: “A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou”.
André Courrèges, desde o início de sua carreira, foi considerado revolucionário. Ele não apenas “encurtava” as peças, mas as construía, dando formas diferenciadas, estruturadas e com estampas geométricas.

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