Poucas vezes, nos seis dias da mostra competitiva do 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o público se entusiasmou tanto quanto nessa segunda-feira (23), ao aplaudir, alguns até mesmo de pé, um filme. O agraciado foi A Arte do Renascimento - uma Cinebiografia de Sílvio Tendler, documentário de Noilton Nunes. Presenta à sessão, o próprio Tendler se emocionou com a reação do público. “Eu senti como se estivesse vendo a arquibancada do Sambódromo se levantar”, disse.
Nunes conta a história de Tendler que, após ficar tetraplégico, continuou lutando pela vida e por tudo em que acredita, por meio de seus filmes. Logo nos primeiros minutos, porém, o público percebe que não se trata simplesmente da história de um homem lutando contra suas limitações físicas. É o manifesto de um homem lutando contra as limitações do seu país.
A vida e a obra de Tendler acompanham alguns dos principais acontecimentos dos últimos 50 anos
no Brasil, desde a luta contra a ditadura militar até as recentes manifestações que pararam o Brasil este ano.
“É um filme que conta muito da história do Brasil e que explica um pouco por que ocorreram as manifestações de junho”, explicou Nunes à Agência Brasil.
“Se dá para salvar a saúde de uma pessoa, por que não dá para salvar a saúde de um país? Acho que a luta é essa”, completou Tendler.
no Brasil, desde a luta contra a ditadura militar até as recentes manifestações que pararam o Brasil este ano.
“É um filme que conta muito da história do Brasil e que explica um pouco por que ocorreram as manifestações de junho”, explicou Nunes à Agência Brasil.
O filme mostra que o povo brasileiro luta, há várias gerações, por um Brasil melhor e, de acordo com o diretor, agora é a vez de a geração atual entrar em ação.
“Esse filme veio no lugar certo, na hora certa. É um filme que todo manifestante deve assistir. Tanto aquele que saiu às ruas, quanto aquele que ficou em casa torcendo pela vitória em prol de um Brasil melhor”.
Quem não assistiu
A arte do renascimento - uma cinebiografia de Silvio Tendler, de Noilton Nunes poderá assistir 15h, sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, entrada franca.fonte JB.imagens BIN
“Esse filme veio no lugar certo, na hora certa. É um filme que todo manifestante deve assistir. Tanto aquele que saiu às ruas, quanto aquele que ficou em casa torcendo pela vitória em prol de um Brasil melhor”.
Quem não assistiu
A arte do renascimento - uma cinebiografia de Silvio Tendler, de Noilton Nunes poderá assistir 15h, sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro, entrada franca.fonte JB.imagens BIN
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