segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Livro «MUDAR O MUNDO SEM TOMAR O PODER »


"Que sonho! Que belo sonho! Vamos imaginar: um mundo sem políticos, sem capitalistas, sem Estado, sem capital, um mundo sem poder. Um sonho inocente e pouco realista, é verdade.Este livro é parte da luta pelo absurdo que não é absurdo, pelo impossível que é tão urgente! "

Neste livro, cujo próprio título estimula a polêmica, o autor faz a crítica do chamado “marxismo científico” (talvez o mesmo que Kurz denominou de marxismo do movimento operário). Nesta sua obra revisionista, no melhor sentido do termo, Holloway chega a lembrar autores como Sorel que, diante da “crise do marxismo” do fim do século XIX, entabulou uma crítica da ortodoxia, a qual enfatizava a cisão adical com a ordem do capital e do poder

Quando a esperança vencer o medo, definitiva e inequivocamente, o “grito de rebeldia” – nos campos e nas cidades, nas florestas e nas minas, nos assentamentos e nas fábricas, nas favelas e nas universidades – se fará tão forte que o mundo dos poderes imperiais e dos poderes patriarcais, das burocracias e dos capitalistas, não poderá mais se sustentar.


Nascido em Dublin, na Irlanda, John Holloway tornou-se doutor em Ciências Políticas pela Universidade de Edimburgo, Escócia – onde lecionou de 1972 a 1998 –,  o  Holloway radicado no México, é cientista político e autor do livro Mudar o mundo sem tomar o poder (ed. Boitempo), e de numerosos outros artigos e livros editados em países como Argentina, México, Reino Unido, Itália, França e Alemanha.


 Os principais temas abordados por Holloway são o (anti)poder, a organização do (anti)trabalho, o (anti)fetichismo (como analisado por Marx), o conceito de classe (reformulado a partir da não-identidade adorniana) e o levante zapatista. John ).

.O livro foi publicado pela primeira vez em 2002, na Inglaterra.http://pimentanegra.blogspot.com

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