quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

90º aniversário de Fellini


Fellini ficou eternizado pela poesia de seus filmes, que mesmo quando faziam sérias críticas à sociedade, não deixavam a magia do cinema desaparecer.
Trabalhou suas trilhas sonoras, na grande maioria das vezes com o grande compositor Nino Rota.

O encontro com o cineasta Roberto Rossellini foi crucial para sua entrada no movimento neorrealista como auxiliar de direção em uma das obras-primas do cinema italiano, "Roma, Cidade Aberta" (1945), e depois em "Paisà" (1946).


Já como diretor, Fellini rodou "Os Boas-vidas" (1953), ambientado em sua cidade natal, e venceu o Leão de Prata do Festival de Veneza.


Em 1954, conseguiria o reconhecimento internacional com "A Estrada da Vida", que recebeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1956.

Com "A Doce Vida" (1960), abandonou o neorrealismo para entrar de cabeça no simbolismo e esquecer a estrutura narrativa utilizada até então.



Foi em "A Doce Vida" que começou a parceria entre Fellini e o ator Marcello Mastroianni, a qual se repetiria em produções como "Oito e Meio" e "Ginger e Fred" (1986), entre outras.

Em "Oito e Meio", Mastroianni faz o papel de um diretor de cinema travado diante da câmera por meio de uma narrativa cuja linha entre o real e a fantasia é tênue.

Com "Amarcord", Fellini disseca e caricatura os personagens do povo com um vivo sentido do humor.

Com a morte de Fellini, teve fim toda uma era do cinema italiano na qual o cineasta foi um dos protagonistas junto com Roberto Rossellini, Vittorio De Sica e Luchino Visconti.

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