Fellini ficou eternizado pela poesia de seus filmes, que mesmo quando faziam sérias críticas à sociedade, não deixavam a magia do cinema desaparecer.
Trabalhou suas trilhas sonoras, na grande maioria das vezes com o grande compositor Nino Rota.
O encontro com o cineasta Roberto Rossellini foi crucial para sua entrada no movimento neorrealista como auxiliar de direção em uma das obras-primas do cinema italiano, "Roma, Cidade Aberta" (1945), e depois em "Paisà" (1946).
Já como diretor, Fellini rodou "Os Boas-vidas" (1953), ambientado em sua cidade natal, e venceu o Leão de Prata do Festival de Veneza.
Em 1954, conseguiria o reconhecimento internacional com "A Estrada da Vida", que recebeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1956.
Com "A Doce Vida" (1960), abandonou o neorrealismo para entrar de cabeça no simbolismo e esquecer a estrutura narrativa utilizada até então.
Foi em "A Doce Vida" que começou a parceria entre Fellini e o ator Marcello Mastroianni, a qual se repetiria em produções como "Oito e Meio" e "Ginger e Fred" (1986), entre outras.
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