sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Em memória de Violeta Parra

Dezoito anos de idade foi Violeta Parra, quando ela percorreu os vilarejos empoeirados do Chile a bordo de um circo transumantes profunda. Ela e seu irmão Lalo entreteve o público cuecas em dedilhar a guitarra. 
Uma noite, em Curacavi, exausto e mal alimentados, Lalo apenas modula as palavras.
 Violeta tenta animá-lo a olhar e não obtê-lo, perde a paciência, dá-lhe um pontapé e diz:
-Forte cantando, merdo!
Cobre e agricultores tristes bem-vindo a sentença com aplausos e acabar cantando ela rindo.
"Canto forte, merda!" acabou por ser mais do que uma expressão para agitar a Lalo. Era o princípio vital que Violeta Parra tem incentivado desde que nasceu, já armado com dois dentes significativos, em San Carlos, sul do Chile, em 5 de outubro de 1917.
Muitos eram filhos de Doña Clarisa (...) e don Nicanor (...) e muito pobre. Eles relataram moedas roubar flores ao cemitério, ajudando com tarefas domésticas na vizinhança ou vendendo empanadas. Eles jogaram no lixo e permitindo que vítimas de alguma epidemia, como a varíola, que marcou o rosto  Violeta. 
Até que descobri a música, escondida em um velho violão de família. Música seduziu  primeiro, e depois  sequestrou e eventualmente resgatá-los.
Violeta e sua irmã Hilda viajou para Santiago em 1933 e começou uma vida modesta de artistas do bairro. (...) 
Violeta Parra e Gilbert Favre.
Lá ele se casou com   um trabalhador ferroviário. Teve lá seus filhos Isabel e anjo, que depois formou uma dupla famosa. Lá, ela se tornou interessada em política.
A frente Popular Socialista andou com passes de animais grandes e o Parra juntou-se a entusiastas da campanha. A esquerda cantou forte, merda, e ganhou a eleição em 1945, mas poder perdido porque Gabriel González Videla, escolhidos com seus votos, foi entregue para a direita.
Então Violeta em campos e salitres coletando folclore chileno, que desenha muito do seu trabalho. Foi a personagem de rádio em 1955, quando ela recebeu um convite para participar do Festival da juventude na Polônia.
Assim começa sua fase Europeia, que inclui um namorado espanhol, uma temporada artística em 

Paris e o mito do imigrante sul-americano em acolher a Europa. (...) Último ano e meio, Violeta  retorna a Santiago assediada por nostalgia e abarrotada de projetos. (...)
A década de 1960 sacudiu a música e política na América Latina.
Cena do longa 'Violeta vai para o céu', sobre a artista plástica e cantora chilena Violeta Parra, que estreia no Brasil em 8 de junho de 2012 (Foto: Divulgação)foto divulgacao
 Surgiu um poderoso movimento popular que vaidosa estava destinado a ser também mais justa vezes ad. (...) A Parra, mãe e filhos, mexido tanto frescor e assim a "cueca". (...)
 Violeta foi dedicada à gravação de álbuns, tecelagem artesanato, ato de alfarera. Ela queria estar em contato com o pueblo-pueblo. Ela denunciou oligarcas que prometeu tempos melhores e sacerdotes que prometeu mundos melhores: "porque os pobres não têm nenhum lugar para olhar, / girar para os céus / com esperança infinita".
Natalicio 94 de Violeta Parra
A vida de Violeta como uma parábola pessoal, antecipou o que estava prestes a acontecer no continente.
 5 De fevereiro de 1967, deprimida e sozinha, ela se fecha em sua tenda e a borda dos seis da 
tarde, dispara um tiro na testa.
 Ele tinha 49 anos. No dia seguinte, mais de 10.000 chilenos desfilam no funeral dela chorando e cantando forte.
"forte cantando, merdo!fonte  Manuel Cerda/‎/imagens google e video internet/http://www.violetaparra.cl/sitio/fotos

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