quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Coluna da Rê:O que se passa

Em meio à dificuldade econômica que está sendo experimentado por cientistas da Espanha, 13 investigadores seniores  muito boa notícia  eles vão receber até € 3.500.000 ao longo de cinco anos para desenvolver seus projetos de pesquisa. Ele concede ao Conselho Europeu de 
Investigação de prestígio (CEI) para cientistas seniores, que este ano selecionou 284 projetos de 2.408 propostas recebidas. Até agora, 82 Espanhol obtiveram estes subsídios desde rasgado em 2007-2008, bem como o número de selecionados este ano, 13 anos, um ligeiro decréscimo em comparação com 15 chamadas em 2011 e 2012.EL PAIS

Se jamais houve uma demonstração do poder da ciência, esta é a história dos desdobramentos da luta “humanidade X Aids”. Até 1981 a doença não era conhecida pela ciência. Dentro de uma década ela deixou de ser vista apenas como uma ameaça a homens homossexuais (e depois a heterossexuais promíscuos) e passou a ser encarada 

como uma peste que poderia vir a fazer com regiões da África o que a peste negra fez na Europa medieval. Mas agora, embora 1,6 milhão de pessoas por ano ainda morram devido à síndrome, o número se encontra em uma trajetória descendente, e a AIDS raramente chega às manchetes. Como se conseguiu chegar a esse ponto?
A resposta tem duas partes: ciência de qualidade e cooperação internacional. Primeiro, a ciência. Quando o vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês), que causa a AIDS, foi isolado em 1983, ninguém tinha muita ideia de como lidar com ele. O pulo do gato ocorreu em 1996 quando uma nova classe de medicamentos antiretrovirais chamada de inibidores de protease foi lançada. Estes eram usados em conjunto com duas drogas mais antigas que funcionavam de maneiras diferentes.
Com um tratamento viável à disposição, a ação política se tornou mais realista. A AIDS é uma doença “política” desde o início, porque muitas das primeiras vítimas eram gays americanos de classe média, grupo que já era politicamente ativo. Os ativistas se dividiam entre aqueles que preferiam oferecer tratamento às pessoas já infectadas e aqueles que queriam impedir novas infecções. Esses últimos estavam mais preocupados em disseminar a ideia de sexo seguro e disponibilizar preservativos em larga escala, de modo que as pessoas pudessem praticar o que lhes era aconselhado.
Casos de Aids assustam municípios da região
Aos poucos, no entanto, ativistas dos dois lados se deram conta de que os remédios, ao quase erradicar o vírus do corpo de uma pessoa infetada, também reduzia a probabilidade de que ela viesse a transmitir a doença para outra pessoa. Eles são, em outras palavras, uma tecnologia de uso duplo.

 E, a fim de distribui-las duas novas organizações foram criadas: o Fundo Global e a PEPFAR, sigla em inglês para Plano de Emergência da Presidência Americana para o Alívio da AIDS. Essas, em união com receitas locais, significam que quase US$ 20 bilhões por ano estão sendo gastos na prevenção e tratamento da AIDS em países pobres e de renda média. A lição disso tudo é que com vontade e dinheiro suficientes uma nova doença pode ser enfrentada de modo eficiente, e provavelmente derrotada.

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