A saúde do Brasil está em xeque. Tanto o sistema público quanto o privado patinam em uma crise de décadas, tornando o acesso dos cidadãos cada vez mais difícil. Das autoridades, faz tempo, cobramos uma política de estado para o setor.
Uma política acima dos partidos, de ambições eleitorais e de improvisos equivocados. Os apelos de médicos, de outros profissionais e trabalhadores da saúde, dos pacientes e do conjunto dos cidadãos, infelizmente, parecem não sensibilizar as autoridades. Os erros são sucessivos, como o recém-lançado Programa Mais Médicos, anunciado como solução para todos os males do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Governo Federal.
Uma política acima dos partidos, de ambições eleitorais e de improvisos equivocados. Os apelos de médicos, de outros profissionais e trabalhadores da saúde, dos pacientes e do conjunto dos cidadãos, infelizmente, parecem não sensibilizar as autoridades. Os erros são sucessivos, como o recém-lançado Programa Mais Médicos, anunciado como solução para todos os males do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Governo Federal.
– LAVANDO OS PÉS UNS DOS OUTROS, SERÁ QUE MÉDICOS, PACIENTES, CIDADÃOS E GOVERNO BRASILEIRO SE ENTENDERÃO?
– E LÁ VAI TER TOALHA PRA ENXUGAR TANTO CHULÉ, DEFU?
– WELL, ANDASSEM DE SANDÁLIAS COMO EU, OS DEDOS NÃO FICARIAM TÃO ENFURECIDOS E AS CABEÇAS PERMANECERIAM MAIS RELAXADAS...
– E A PROBLEMÁTICA?
– UMA QUESTÃO MATEMÁTICA.
– SOLUÇÃO DA EQUAÇÃO?
– QUANTO MAIS MORTOS, MENOS DOENTES PRA CUIDAR. QUANTO MENOS DOENTES, MAIS BARATO O DIPLOMA DE MÉDICO VAI CUSTAR. HAHAHAHAHAHA.......
– DEFU, VAI SE... CURAR!
É lamentável que o mesmo Governo que anuncia uma série de êxitos no campo econômico ignore uma questão social da maior i mportância, perpetuando o subfinanciamento e a gestão ineficiente no âmbito da rede pública de saúde. A desassistência é risco iminente e precisa de ações consistentes agora para ser evitada. Um dos vários pontos questionáveis do Programa Mais Médicos é a mudança do currículo acompanhada da ampliação do curso de Medicina em dois anos.
O governo pretende obrigar, já a partir de 2015, quem entrar na faculdade a passar dois anos em treinamento no SUS. Em outras palavras, afronta a Constituição Federal, criando, na prática, o serviço civil compulsório para médicos.
Ou o ser meio médico, meio escravo. Inadmissível! Inclusive por atrasar a entrada de profissionais no mercado e a formação de especialistas que o Brasil tanto necessita, como pediatras, ginecologistas, médicos de família, entre outros. A proposta não é efetiva nem eficaz, e sim midiática, para serenar os ânimos dos milhões de brasileiros que têm tomado as ruas exigindo saúde de qualidade e justiça social, pois quem ingressar na faculdade de medicina em 2015 só sairá graduado em 2022,
o que não é solução para o iminente colapso do sistema
.Fonte :Renato Azevedo Jr é presidente do Cremesp Artigo encaminhado por Giselle Porto e Letícia Leite, da Acontece Comunicação e Notícias.
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