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Considerado por Lúcio Costa um dos três mais importantes nomes da Arquitetura Modernista Brasileira,
“o arquiteto onde a arte e tecnologia se encontram e se entrosam – o construtor”, faleceu na manhã de hoje (21/05), em Salvador, o arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé. Ele foi responsável por obras que transformaram a forma como o Brasil olhava sua Arquitetura. Desde o trabalho na construção de Brasília, passando pela criação da Fábrica de Escolas do Rio de Janeiro e do Centros Integrados de Educação Pública no Rio de Janeiro (ambos em parceria com Darcy Ribeiro) pela Fábrica de Equipamentos Comunitários em Salvador até o desenvolvimento do Centro de Tecnologia da Rede SARAH de Hospitais, ele soube como ninguém unir técnica e arte, função e sensibilidade.
Lelé estava há longo tempo enfermo em decorrência de um câncer. Seu corpo será velado na Igreja do Centro Administrativo da Bahia, das 7h às 12h, e depois transladado para Brasília, sendo velado no Salão Nobre da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (22/5), a partir das 17 horas, com acesso pela rampa principal do Congresso Nacional. O sepultamento ocorrerá às 10 horas de sexta-feira no cemitério Campo da Esperança, na ala reservada aos pioneiros de Brasília.
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