Poeta Olga Orozco "Atrás da porta "

 

 

uma que não abre
e lança sua sombra sobre o guardião contrário implacável em torno de seu destino

É apenas uma porta fechada, em nome do acaso,

mas tem a cor de inclemente

  e se assemelha a uma lápide onde se matriculou em cada etapa o impossível.

Talvez agora flexões com uma melodia única contra seu ouvido ontem

talvez brilhar como um ídolo de ouro polido cinzas adeus

talvez cada noite está prestes a abrir na parede final do mesmo sonho

Midas e seu poder contra seus títulos como Ulysses infeliz.

É apenas uma brincadeira,

  uma fábula do vento através dos interstícios de uma história estéril

 

 refrações falacioso decorrentes de esquecimento quando faz fronteira com nostalgia.

Essa porta não abrir a qualquer retorno;

não tem qualquer molde intacto sob o raio pálido de ausência.

Ninguém naquela época como o fim de uma jornada errado

 
Cada etapa de um espelho errado você subtraiu o mundo

  descobriu o lugar onde perdeu a chave e trocou o nome slogan confuso.

A cada passo que você tomou não foi alterado, como em um jogo de xadrez

  o relacionamento secreto de peças que mapearam o jogo todo?

Não venha com o seu presente, então terra arrasada,

brasas com o seu peito se transformou em pedras de expiação;

  não vire as refúgio outra precária em mouros e exilados

ele também será também um dia o muro e saudade.

Essa porta é o julgamento de chumbo, não pergunta.

 
 Se você pode passar,

  encontrar por trás, uma após outra, as portas que você escolhe.

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