Foi somente após a morte de Emily Dickinson (1830-1886) que sua família descobriu os 1.775 poemas que compõem a totalidade da sua obra. Apenas uns poucos haviam sido publicados durante a vida da poeta, em periódicos.
Na antologia bilíngüe, o leitor terá uma deliciosa amostra das poesias daquela que, juntamente a Walt Whitman, é um dos grandes nomes da lírica norte-americana do século XIX. São poemas ora de indizível leveza, sobre pequenas coisas do dia-a-dia e a fluidez do tempo, ora composições mais pesadas, que tratam da morte e de tensões psicológicas.
Dickinson, verdadeiro espírito livre, pensa e expressa estes versos – muitos dos quais inéditos no Brasil – com sua peculiar sensibilidade que transforma em beleza trágica a brevidade da vida.
deviantart.
Esta é a minha carta para o Mundo
Esta é a minha carta para o mundo,
Isso nunca me escreveu,
rileyillustratio
Esta é a minha carta para o Mundo
Esta é a minha carta para o mundo,
Isso nunca me escreveu,
rileyillustratio
A notícia simples que a Natureza contou,
Com majestade concurso.
Com majestade concurso.
Sua mensagem está comprometida
Para as mãos eu não posso ver;
Por amor de seus compatriotas, doces,
Julgar ternamente de mim!
Para as mãos eu não posso ver;
Por amor de seus compatriotas, doces,
Julgar ternamente de mim!
Emily Dickinson
http://www.online-literature.com/dickinson/-imagens pesquisa internet
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