Dona Maria Rosa Leite Monteiro, mãe do estudante Honestino Guimarães, desaparecido nos anos 1970, faleceu na madrugada desta quinta-feira (20/9), aos 84 anos. Uma das primeiras vozes a denunciar os desaparecimentos e torturas durante a Ditadura Militar no Brasil, Dona Rosa vinha recentemente enfrentando problemas de saúde relacionados à perda de memória. Sofreu uma queda no último final de semana, no apartamento em que morava, em Águas Claras. Foi internada com fratura no fêmur e não resistiu às complicações decorrentes de uma cirurgia, no Hospital Alvorada, em Taguatinga.
Desde o desaparecimento de Honestino, que era líder estudantil na Universidade de Brasília (UnB), Maria Rosa se empenhou em luta fenomenal para encontrá-lo. Relatou a saga no livro Honestino, o bom da amizade é a não cobrança, importante registro sobre o período. Foi dos primeiros documentos a revelar a dor do desaparacimento de procurados da ditadura a partir do âmbito familiar. Honestino Guimarães, desaparecido em 10/10/1973 aos 26 anos, foi sequestrado, torturado e morto. O corpo de Dona Rosa será velado a partir de 9h desta sexta-feira (21/9), na capela 6 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
Desde o desaparecimento de Honestino, que era líder estudantil na Universidade de Brasília (UnB), Maria Rosa se empenhou em luta fenomenal para encontrá-lo. Relatou a saga no livro Honestino, o bom da amizade é a não cobrança, importante registro sobre o período. Foi dos primeiros documentos a revelar a dor do desaparacimento de procurados da ditadura a partir do âmbito familiar. Honestino Guimarães, desaparecido em 10/10/1973 aos 26 anos, foi sequestrado, torturado e morto. O corpo de Dona Rosa será velado a partir de 9h desta sexta-feira (21/9), na capela 6 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
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