quarta-feira, 25 de julho de 2012

Programa de Aids no Brasil enfrenta falhas e precisa ser 'replanejado'

Apesar de ser tido como um modelo de política de saúde pública no exterior, o programa brasileiro de tratamento e prevenção da Aids vive uma fase de declínio e precisa de um 'replanejamento', alertam especialistas do setor.

 Pedro Chequer, coordenador no Brasil do Unaids, o programa da ONU contra a Aids, diz:
— O programa brasileiro tem que ser revisitado. Deve haver uma reflexão profunda sobre a nova realidade da epidemia do país, e um redesenho das estratégias com vistas ao acesso universal (ao tratamento). Não podemos ficar na percepção de que o programa caminhou bem e está bem. Temos desafios novos e eles têm de ser enfrentados.

África Subsaariana aumenta esforços no combate à SIDA
O Programa Nacional DST/Aids começou a chamar a atenção do mundo em 1996, quando o Brasil se tornou o primeiro país em desenvolvimento a determinar, por lei, o acesso universal à terapia antirretroviral.
Entre 2003 e 2005, o modelo brasileiro foi reconhecida

por prêmios da Fundação Bill e Melinda Gates, da Organização Mundial da Saúde e
postado un.org
 da Unaids. Os resultados costumam ser apresentados em encontros internacionais, como a Conferência Internacional de Aids, em andamento até sexta-feira (27) em Washington.
O número de crianças infectadas com o vírus HIV/SIDA diminuiu entre 2006 e 2011, na África do Sul, de forma significativa, segundo Pedro Chequer
Pedro Chequer estima que aproximadamente R$ 150 milhões destinados às ONGs estejam parados nos cofres dos Estados, acumulados.
"Há necessidade de mais dinheiro, mas Estados e municípios não têm capacidade operativa de usar os recursos que o governo federal repassa.
postado rogeraugusto
 Isso é grave, sinaliza um descaso com a saúde pública. Recurso parado significa postergar a ação, às vezes ao ponto de o paciente ter um diagnóstico tardio. Um diagnóstico tardio é uma grande perda", diz
fonte Júlia Dias Carneiro/imagens google /   http://www.bbc.co.uk/portuguese/

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