segunda-feira, 7 de junho de 2010

NARA LEÃO 21 anos sem a sua presença


 Brasil talvez ainda não tenha se dado conta de que, hoje 7 de junho de  2010,está fazendo 21 anos de ausência  Nara Leão (1942 - 1989) partiu, vítima de complicações decorrentes de um câncer no cérebro que já dera os primeiros sinais em 1979.

Capixaba de nascimento, com um ano de idade mudou-se com sua família de Vitória para o Rio de Janeiro. Membro de uma família de classe média alta, estudou violão, na adolescência, com Solon Ayala e Patrício Teixeira (grande cantor nos anos 1930). Conheceu Roberto Menescal na década de 50
e se aproximou do grupo de artistas que participavam do então nascente movimento da Bossa-Nova. Seu apartamento, localizado na Avenida Atlântica, no bairro de Copacabana (RJ),

passou então a abrigar reuniões musicais freqüentadas por compositores e intérpretes da emergente bossa nova. No final dos anos 50 trabalhava como repórter em um jornal e ao lado desses artistas, começou a participar, acompanhando ao violão, dos shows realizados nessa época nas universidades cariocas, até que um dia, de supresa,
 a cantora Sílvia Telles a chamou para o palco para cantar. Ficou conhecida como "musa da bossa nova", denominação dada pelo cronista Sérgio Porto
 sua carreira profissional em 1963, integrando o elenco do musical "Pobre menina rica", de Vinicius de Moraes e Carlos Lyra,
Apresentado na Boate Au Bon Gourmet (RJ)."
Foto: Mário Luiz Thompson
 Nara entregou-se de corpo, alma - e joelhos! - a iniciante Bossa Nova,


 mas surpreendeu ao interpretar sambistas esquecidos no seu disco de estréia.
No segundo trabalho, apostou tudo nas canções de protesto. A partir daí, popularizou-se como a mulher corajosa,



 diva do Show Opinião e ícone da juventude brasileira engajada contra a ditadura nos anos 60. E, não satisfeita, ainda teve tempo de participar do divino Tropicalismo de Caetano e Gil!


Após passar três anos em Paris, refugiou-se dos holofotes.
Cuidou de sua vida particular, estudou Psicologia na PUC,
e só voltou pra valer à carreira quando se viu doente e sem possibilidades de estudar.
Nos últimos anos, levou ao mundo a Bossa Nova em sua voz doce e emocionada. Quando morreu, na manhã de 7 de junho de 1989, deixou pronto um disco de versões dos clássicos americanos que embalaram sua adolescência

 nos musicais exibidos pelo Cinema Metro Copacabana. A capricorniana nascida em 19 de janeiro de 1942 em Vitória, ES, nos deixou aos 47 anos com marca registrada de seu signo:
o retorno à juventude, fechando o ciclo da vida. fonte Flávia Crespo e imagens Google e Ask que saber sobre a Musa da Bossa Nossa Leão entre no site www.mpbnet.com.br/musicos/nara.leao/im...,

Um comentário:

MarGGa Duval disse...

Sou uma apaixonada por Nara e sua voz. Imagens sensacionais!
Tenho no Mol-TaGGe uma seção que se chama "Vintage Notícias", esta semana vou publicar uma sobre Nara em sua homenagem.
ABÇão
MarGGa Duval