Virou moda falar mal da imprensa, detonar os jornais e as emissoras de televisão, achar que tudo o que publicamos é fruto de interesses escusos. Informação confiável só a de "movimentos sociais", blogueiros chapa branca ou veículos a soldo do governo.
Virou moda também criticar jornalista por ganhar salário, como se trabalhar por dinheiro não fosse o que, em última análise, fazemos todos, independentemente da profissão e do grau de satisfação que tenhamos (ou não) com o nosso trabalho.
Então tá.
Se as críticas ao Globo fossem feitas por quem LÊ o jornal, eu começaria a me preocupar. Mas, pelo que tenho visto consistentemente, desde que a Mídia Ninja virou o paradigma do bom jornalismo (volto a isso), os reis do mimimi simplesmente não sabem do que estão falando. Confundem o jornal e a emissora, inventam, repetem besteiras.
Agora mesmo, em seguida ao post em que compartilho a excelente coluna do Pedro Dória, encontrei comentários que provam isso sem dificuldade:
-- Anta #1: "E os índios e a briga com a bancada ruralista, a Globo finge q não vê." Não vou nem me dar ao trabalho de fazer grandes levantamentos do que já saiu na Globo e no Globo; basta lembrar o POSTER do Sebastião Salgado que saiu na capa do domingo retrasado ilustrando a sensacional matéria da Miriam Leitão sobre os índios Aiwá. Foram QUATRO PÁGINAS naquele domingo, mais outras tantas ao longo da semana.
-- Anta #2: "Alguém ai sabe me dizer quantas vezes saiu uma nota, uma notinha que seja de rodapé, contra o gov. Cabral no "o globo" nos últimos 7 anos? Não?! Não se preocupe... só Cora Ronai sabe..." Cora Rónai, por acaso, perdeu a conta do número de vezes em que se manifestou contra o governo Cabral; e é apenas uma parte ínfima do jornal.
-- Anta #3: "Informação fabricada e "moldada" à conveniência de quem paga mais, ou à conveniência de quem governa" Ahã, claro: trabalhamos todos com planilhas abertas nos computadores para saber quem pagou mais e o que interessa ao governo. "Olhaí, galera, vamos escrever bastante sobre o mensalão porque é da conveniência do Lula... oops."
E por aí vai.
Virou moda também criticar jornalista por ganhar salário, como se trabalhar por dinheiro não fosse o que, em última análise, fazemos todos, independentemente da profissão e do grau de satisfação que tenhamos (ou não) com o nosso trabalho.
Então tá.
Se as críticas ao Globo fossem feitas por quem LÊ o jornal, eu começaria a me preocupar. Mas, pelo que tenho visto consistentemente, desde que a Mídia Ninja virou o paradigma do bom jornalismo (volto a isso), os reis do mimimi simplesmente não sabem do que estão falando. Confundem o jornal e a emissora, inventam, repetem besteiras.
Agora mesmo, em seguida ao post em que compartilho a excelente coluna do Pedro Dória, encontrei comentários que provam isso sem dificuldade:
-- Anta #1: "E os índios e a briga com a bancada ruralista, a Globo finge q não vê." Não vou nem me dar ao trabalho de fazer grandes levantamentos do que já saiu na Globo e no Globo; basta lembrar o POSTER do Sebastião Salgado que saiu na capa do domingo retrasado ilustrando a sensacional matéria da Miriam Leitão sobre os índios Aiwá. Foram QUATRO PÁGINAS naquele domingo, mais outras tantas ao longo da semana.
-- Anta #2: "Alguém ai sabe me dizer quantas vezes saiu uma nota, uma notinha que seja de rodapé, contra o gov. Cabral no "o globo" nos últimos 7 anos? Não?! Não se preocupe... só Cora Ronai sabe..." Cora Rónai, por acaso, perdeu a conta do número de vezes em que se manifestou contra o governo Cabral; e é apenas uma parte ínfima do jornal.
-- Anta #3: "Informação fabricada e "moldada" à conveniência de quem paga mais, ou à conveniência de quem governa" Ahã, claro: trabalhamos todos com planilhas abertas nos computadores para saber quem pagou mais e o que interessa ao governo. "Olhaí, galera, vamos escrever bastante sobre o mensalão porque é da conveniência do Lula... oops."
E por aí vai.
Eu me orgulho de ser uma criatura bastante paciente, mas ando de saco cheio desse tipo de acusação tosca. E ando de saco ainda mais cheio de quem se dá ao trabalho de vir à MINHA timeline para detonar o MEU trabalho e os MEUS colegas.
Isso não é DEMOCRACIA; isso é FALTA DE EDUCAÇÃO.
Quer falar mal do Globo, quer acabar com os jornalistas? Vá em frente, use a SUA página à vontade.
Quanto à Mídia Ninja: Mídia Ninja não é jornalismo. É relações públicas, um ramo da propaganda. Os meninos vão às manifestações não para cobri-las, mas para divulgá-las. Nada contra, há público para tudo. Mas o que eles fazem é release ao vivo: não mostram policiais sendo provocados nem recebendo xixi na cara, só mostram soldado batendo. Não mostram quebra-quebra, só mostram a reação da polícia ao quebra-quebra. Depois dizem que o seu material "não é editado". OK.
Finalmente, lembro ao distinto público que
BLOCK É VIDA, BLOCK É SAÚDE.
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