das montanhas ao oceano.
Porém eu, a que te ama,
É todo o céu desamparo,
mergulha a lua nas ondas.
Porém eu, a que te embala,
É o mundo desamparo,
triste a carne em abandono
Porém eu, a que te embala,
eu não sinto a solidão.
Poetisa chilena (7/4/1889-10/1/1957). É a primeira escritora latino-americana a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1945. Sua poesia única e repleta de imagens singulares não mostra influências do modernismo nem das vanguardas.
Seu primeiro livro de poesias, Desolación (1922), inclui o poema Dolor, no qual fala da perda do amado. O sentimento de maternidade frustrada aparece nos trabalhos seguintes, Ternura (1924) e Tala (1938). Colabora na reforma educacional do México e do Chile.
Representa seu país como consulesa em Nápoles, Madri, Lisboa e Rio de Janeiro. Em 1954 publica Lagar.
Leciona literatura espanhola na Universidade de Columbia. Morre em Hempstead, no estado de Nova York.fonte camposeternos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário