O fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, disse nesta quinta-feira que acelerará a divulgação de documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos.
Em entrevista ao programa da BBC Newsnight após ser libertado da prisão, em Londres, ele afirmou ainda que as tentativas de extraditá-lo à Suécia por acusações de crimes sexuais fazem parte de uma campanha de difamação. (VEJA VIDEO NA FOLHA DE SP/BBC BRASIL)
Assange está numa casa em Suffolk, leste da Grã-Bretanha, enquanto aguarda a análise do pedido sueco para que seja extraditado. Ele nega as acusações e diz que seu caso envolve "vários interesses diferentes - pessoais, domésticos e internacionais".
Segundo Assange, seu caso "está revelando alguns aspectos perturbadores sobre a Europa". "Por exemplo, qualquer pessoa em qualquer país europeu pode ser extraditada para qualquer outro país europeu sem a apresentação de quaisquer provas", afirmou.
O australiano disse que comparecerá à audiência de seu processo de extradição e que soube por seus advogados de rumores sobre um possível indiciamento na Justiça americana.
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