sábado, 1 de maio de 2010

MACHADO DE ASSIS. PARA RELER. RELER. RELER E... LER DE NOVO -


Quem se aprofunda na análise da obra de Machado de Assis – e têm sido tantos os escritores – não pode deixar de considerá-la agridoce, se é possível a imagem.
Sua postura foi sempre dissimuladamente risonha, talvez em função da epilepsia que ele carregava consigo, e que procurava a todo custo esconder.

Ilustração baseada no livro de  "Memórias Póstumas de Brás Cubas".
 O humor em Machado, assim, pode ser entendido como válvula de escape, como aparece fortemente na sua obra-prima Memórias Póstumas de Brás Cubas.
. Logo de saída, diz o finado: “Escrevi-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio”.
 No dizer de Graciliano Ramos, a característica marcante dessa obra é um “sorriso franzido”.
“Não tive filhos. Não transmiti a ninguém o legado da nossa miséria”. É assim que terminam as Memórias Póstumas de Brás Cubas.  fonte Nelson Valente/portal propaganda

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