segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Eternidade do poeta David



Por esse sangue, por essa vida, por essas veias, pátria minha pátria,
Volto a ti o sangue como o punho a espada
No gume a crosta a cratera o soto.
O que será o fogo do fogo?
De tantas maravilhas a maior delas é o homem
Ilustre e solitária espuma a era agasta a era dos gládios dos gládios
Adagas litoral estames campanário firmamento magma.
Pátria minha pátria, nossa terra,
Arquitetura matrimonial da água
Sebe densidades de árvore
Clara nave de penetrantes cordas.
Uma mão de arminho e safira na vasta margem do Atlântico
Outra noite de navio a cair milhares de folhas de estação em estação
Acolhendo a guitarra cega a face obscura das ressurreições
Adormecendo a angustia das raízes catedral da minha pátria.

Um comentário:

Mccœ disse...

r. david : eu gostei muito do seu poema. como voce faz? v/. tira de dentro e escreve na hora? este magna , este metal quente o ////que v. fala e' como o sangue da terra? roberto escreve sempre sem parar. e' tao bom. mi bom. escreva sem parar.maria coeli